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sábado, 23 de março de 2013

Josué de Nazaré, o Cordel e o Cordelista: Favada com violada na rua Augusta, apto de Nando P...

Josué de Nazaré, o Cordel e o Cordelista: Favada com violada na rua Augusta, apto de Nando P...: Festa de arromba cordelística no apto da Rua Augusta de Nando Poeta Vejam quem chegou de repente: Cleusa Santo com seu vestido verme...

Josué de Nazaré, o Cordel e o Cordelista: Favada com violada na rua Augusta, apto de Nando P...

Josué de Nazaré, o Cordel e o Cordelista: Favada com violada na rua Augusta, apto de Nando P...: Festa de arromba cordelística no apto da Rua Augusta de Nando Poeta Vejam quem chegou de repente: Cleusa Santo com seu vestido verme...

Favada com violada na rua Augusta, apto de Nando Poeta. Uma festa de arromba cordelística

Cleusa Santo, Josué, Costa Senna, Nando Poeta e a esposa de Costa Senna. Foram chegando aos poucos durante toda a tarde. Momentos inesquecíveis.
Festa de arromba cordelística no apto da Rua Augusta de Nando Poeta


Vejam quem chegou de repente: Cleusa Santo com seu vestido vermelho, (queria ver o Josué cantar e tocar viola, pra depois ficar rindo.) Mas teve que cantar também.
Quem bate? É o Costa Senna com a sua esposa, depois chegou João Gomes de Sá com sua esposa, Varneci cheio de graça, a professora Lucineide amante do Cordel, até o Delegado Marco Haurélio pintou de repente e levantou voo levando João Gomes a bordo do Pavão Misterioso de José Camelo.

Lá vem mais poeta subindo a Rua Augusta...


Josué, Nando e Marco Haurélio


João Gomes, Nando e Varneci
Costa Senna, Cleusa e Josué cantando "Tocando em frente" e a filha de Nando.




Lucineide, Varneci, Josué, Costa Senna e esposa


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

BILAC'S, LEANDRO'S E O CORDEL

Na poesia tem Bilac’s e Leandro’s. Também tem Ataíde’s e Ariano’s! Na arte também tem política.
Mas na arte também tem, um ou mais, Carlos Drummond de Andrade. 

Da Política

A política se forma pela dualidade: direita / esquerda com as suas variações ideológicas. O objetivo explícito é o povo, mas na realidade a política é um instrumento de uso a favor do próprio indivíduo político. Vence o menos escrupuloso. A política visa a plenitude material, econômica, o poder.

Da Arte

A arte, quando oriunda de talentos genuínos, visa a alma, a humanidade. O produto da arte são mensagens objetivando o benefício humano: A música, a literatura, a poesia, o desenho, a pintura, a dança, o teatro... Os benefícios materiais e econômicos resultante do exercício da arte são consequências, quando ocorrem. A maioria dos gênios da arte morreu, pobres ou afortunadamente infelizes. Seria castigo pela posse e uso do talento – dom – transformado em instrumento de arrecadação financeira? A arte não deveria ser utilizada para o crescimento espiritual dos indivíduos?
Grandes gênios do Futebol jogaram por amor a arte, outros pararam na hora certa para se transformar em estrelas, almejando fama e poder econômico. Os primeiros jogaram pela alma, os outros precisam bajular a elite para estar em evidência. Serem privilegiados pela influência política. É a política individualista usando a arte em favor do “artista-empresário da arte”. O verdadeiro objeto da arte é secundário.

O Pai do Cordel


O martírio de Leandro Gomes de Barros começou aos nove anos de idade sob o julgo de um tio-padre de conduta questionável. Leandro morreu cedo com apenas 53 anos de idade.
De influenza ou de influência política?
O que dizer da influência econômica dos parentes mais ricos que levaram toda a herança?
A influenza Clerical ou Econômica?

Depoimento de Cristina Nóbrega:


Lendro foi meu bisavô, irmão de Daniel Gomes da Nóbrega. Portanto, Leandro era um Nóbrega. Mudou para Barrros em decorrência de um discussão com o seu tio, o Pe. Vicente.
Quando os irmãos do Pe. Vicente morreram, ele ficou por tutor das duas famílias, uma estava falida, e a outra tinha dinheiro. O Pe. Vicente passou, então, os bens do irmão para o outro, deixando a família de Leandro (bem como o meu bisavô Daniel) na miséria. E quando Leandro foi tomar satisfações, ele mandou dizer que "na cabaça ainda cabia orelha". Leandro, com raiva, mudou o sobrenome de Nóbrega para Barros. (26/06/2007)
Trecho do site:
http://www.camarabrasileira.com/cordel12.htm
 
[...]”E é irmão da mãe dele,
Esse fera inconsciente,
Só odiava o Cancão
Por ser mais inteligente
E os filhos de monstro
Brutos desgraçadamente.”

Verso de Cancão de fogo de Leandro.
A influenza Social De Leandro disse Carlos Drummond de Andrade:
“Em 1913, certamente mal informados, 39 escritores, num total de 173, elegeram por maioria relativa Olavo Bilac príncipe dos poetas brasileiros. Atribuo à má informação porque o título, a ser concebido, só poderia caber a Leandro Gomes de Barros, nome desconhecido no Rio de Janeiro, local da eleição promovida pela revista FON-FON, mas vastamente popular no Nordeste do país, onde suas obras alcançaram divulgação jamais sonhada pelo autor de ‘Ouvir Estrelas’.”http://www.confrariadovento.com/revista/numero19/aderaldo.htm
A influenza Política
Segundo Permínio Ásfora, teria sido preso em 1918 porque o chefe de polícia considerou afronta às autoridades alguns dos versos da obra "O Punhal e a Palmatória", trama que tratava de um senhor de engenho assassinado por um homem em quem teria dado uma surra. O verso desrespeitoso de "O Punhal e a Palmatória" é:

“Nós temos cinco governos
O primeiro o federal
O segundo o do Estado
Terceiro o municipal
O quarto a palmatória
E o quinto o velho punhal”

Em abril do mesmo ano (1918) em Recife, Leandro Morreu, segundo consta, vitimado pela gripe espanhola - influenza. Política?
A política quando usa a arte como instrumento para atingir os fins individuais, ela seleciona o produto da arte de acordo com a sua conveniência. Os artistas genuínos são transformados em adversários. A esses, restam os palcos a margem do reduto, do que se oficializou como elite da arte.
Mais de Drumond:
“Acrescentava que Leandro “... não foi príncipe de poetas do asfalto, mas foi, no julgamento do povo, rei da poesia do sertão e do Brasil em estado puro”.
Disse-nos desse mesmo Leandro, o velho e bom Câmara Cascudo:
Um dia, quando se fizer a colheita do folclore poético, reaparecerá o humilde Leandro Gomes de Barros, vivendo de fazer versos, espalhando uma onda sonora de entusiasmo e de alacridade na face triste do sertão”. Sofremos desse mal de memória e de preconceito.”

http://www.confrariadovento.com/revista/numero19/aderaldo.htm

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Josué de Nazaré, o Cordel e o Cordelista: I FÓRUM DE CORDEL EM SÃO PAULO

I Forum de Cordel em São Paulo
Caravaneiros e caravaneiras !

O IFÓRUM DO CORDEL EM SÃO PAULO, promovido pela Caravana do Cordel, foi um sucesso, pessoas chorando emocionadas,  a discussão de alto nível, uma organização que teve falhas irrelevantes diante da grandeza do evento. Sem sombra de dúvida, isso não seria possível sem o engajamento de todos nós, de modo que, para mim ficou claro que a CARAVANA DOCORDEL está viva e precisa avançar cada vez na difusão e estudo do cordel. Assim sendo, não vamos desanimar e cuidemos de pensar em mais coisas para fazermos, tudo a seu tempo é claro. Sei que estou envolvido pelo calor do êxito do Fórum, mas é preciso reconhecer, que de nossos eventos, numa caminhada ascendente, este foi um dos mais completos. Não posso deixar de externar a importância de nossa união para o sucesso de eventos como este. Estamos de parabéns.

Vamos divulgar em nossos blogs e fotolog’s todo esse sucesso.

Varneci Nascimento
 
http://fotolog.terra.com.br/varnecicordel

I FÓRUM DE CORDEL EM SÃO PAULO

SÁBADO, 27 DE AGOSTO DAS 9:00 ÀS 17 HORAS
Rua Gal. Jardim, 660 - Vila Buarque